A Vida

 A vida é repleta de situações

Inusitada como ela só...

Ela surpreende as emoções

E o final dela geralmente é o pó

Geralmente a mulher vive bem mais

A vida do homem é relaxada,

A vida pode ser um mar de paz...

Mas geralmente é conturbada!

Ah! Gente... Que coisa é essa...

Essa festa que nos comove!

Ficamos aqui sozinhos nessa

Ao não gostarmos a vida ao pó nos devolve

Osny Alves

ANJOS

ANJOS

Por Maristela Ormond, Poema.

De onde vêm os anjos?

Serão lembranças anteriores?

Amigos ocultos bem do passado,

Que caem do céu para nos sentirmos amados?

Sei que são especiais,

Sei que cada vez que procuro,

Que brado seu nome,

No claro ou no escuro,

As respostas são positivas,

Imediatas, confidenciais...

São como uma luz brilhante,

Que vem do céu.

Entram por seus ouvidos, interferem em sua vida,

Com escudos protetores,

Não nos deixando ao léu.

Cobrem-nos com seu amor,

Não deixando em nós a dúvida

De que somos abençoados

E filhos de Nosso Senhor!

Imagem da Web

VOO DE MULHER

VOO DE MULHER

(Por Maristela Ormond)

Mulher tem que ter asas,

De anjo, de pássaro, arcanjo.

Mulher amada, nunca atrasa.

Tem sempre nas mãos um arranjo.

Mulher dedicada ao amor,

É vestida de plumas e sedas,

Espera com muito ardor,

Seu amado em labaredas.

Tem fogo nos lábios, nas mãos,

Tem um calor concentrado

Para dar beijos pagãos

E manter os corpos colados.

Por isso pode ser alada,

Tem sapiência para voar e amar,

Amar, por vezes calada,

Não se permitindo chorar...

CORES

CORES

(Por Maristela Ormond)

As cores dão vida ao mundo,

Azul, vermelha, laranja, amarela,

Pinte tudo que estiver imundo,

Pinte a cara, a parede, a janela.

Cor é alegria da vida,

Verde, lilás, preto e rosa.

Pinte o muro da avenida,

Mas pinte de cor bem viçosa.

Cores remetem viver,

Escolha a cor de sua alma,

Pinte pra sobreviver,

Pinte os olhos, a boca, os cabelos,

E veja como isso acalma...

Pinte tudo que quiser,

Porque as cores são feitas para isso,

Nas nuances que lhe aprouver,

Porque a vida,  é um lindo compromisso!

PRISÃO SEM CÁRCERE

PRISÃO SEM CÁRCERE

Por Maristela Ormond)

Sabe aquela prisão,

Que mora no coração?

Pois bem, é dela que falo.

É dela que quase sempre calo.

Não há grades para te prender.

Nem vida pra te surpreender.

Nos olhos, lágrimas brotam,

Sem coragem, minam, esgotam...

Sabe aquela ânsia louca?                                                             

De liberdade, de grito preso e voz rouca?

É isso que quero apagar,

E de minha vida afastar.

Sou livre e tenho asas,

Esse cárcere me arrasa.

Sei que é imaginário,

Deixá-lo vencer é hilário!

Vou fugir dessa prisão sem cárcere.

Vou voar até que minh ‘alma se esgarce.

Sentir o vento em meu rosto.

Deixar o prazer a meu gosto!

CLAMOR

CLAMOR

(Por Maristela Ormond)

Quero andar como criança,

Com a felicidade estampada no rosto,

Quero tudo que a vida lança.

Quero ser feliz, tenho isso posto.

Quero a alegria curtida,

Dos passos que posso dar,

Quero a vida sentida,

Nos sorrisos que possa ofertar.

Quero correr pelas praias, por montanhas e campos,

E a tristeza descartar...

Quero olhar o mundo com seus cantos e encantos

E o bem maior alcançar.

Quero sentir bem de perto,

O abraço, o sorriso, de quem amo.

Porque tudo isso é certo,

E o amor... É por ele que clamo!

MÃE

MÃE

(Por Maristela Ormond)

Mãe que sorri por ganhar.

Mãe que chora por perder.

É pra você minha oração,

E de todo coração.

Mãe que aquece do frio,

Mãe que pede alimento ao filho,

É pra você que componho

É você um doce sonho.

Mãe que sorri por vencer,

Mãe que luta pra viver,

Mãe que ralha pra aprender,

Mãe que beijo no arrepender...

É pra você que dedico,

Toda prosa e toda rima.

E por aqui eu fico,

Dizendo que de Deus, és obra prima!

Livre e Preso

Estar livre é estar preso

Dentro da própria liberdade.

Osny Alves

Dança dos Versos

DANÇA DOS VERSOS

(Por Maristela Ormond)

E as letras, as palavras, os versos,

Esvoaçam pelos cantos,

Feito pássaros que vagam pelo universo,

E buscam no ninho acalanto.

As paginas voam ao vento,

E as letras, palavras e versos,

Espalham-se por um momento,

E ao longe há um som controverso...

Alguns discordam dos pedaços que esvoaçam,

Perguntam o que seriam essas letras,

Qual o significado das palavras que os ameaçam?

Outros balbuciam e atentam para a orquestra.

Enfim as palavras se aninham num caderno.

Num compasso languido e suave.

Todos compreendem o sentido mais terno.

E uma canção entoam na mais singela clave.