terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sou Teu Vinho

... Eu sou aquele vinho
Que escorre do gargalo,
Com teor de carinho
Que você diz amá-lo!
Que preenche o seu corpo
E o deixa sempre cheio
Tal qual enche teu copo
E o mínimo é o meio!
Aquela cor tom de paixão
Em tua alma transparente
Que arrebata-nos do chão
De uma maneira atraente
Eu sou aquele vinho
No som a meia luz
Que lhe pega com jeitinho
E aos poucos lhe seduz!
Um vinho envelhecido
Requintado é meu sabor
Mesmo após ter anoitecido...
Sou o reflexo genuíno do amor!

Osny Alves

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MARIA,MÃE,MULHER.


DE REPENTE...

DE REPENTE
(Maristela Ormond)

De repente você entrou em minha vida,
Assim, de repente, sem pedir licença.
De repente meus olhos fitaram os seus,
De repente minhas mãos, uniram-se às suas.
De repente meus lábios tocaram os seus.
Assim... De repente, sem pedir licença.
De repente meu coração bateu forte.
De repente encontrei seu sorriso.
De repente comecei a te amar.
Assim, de repente, sem pedir licença.

SEM PALAVRAS.

SEM PALAVRAS
(Maristela Ormond)

Sorri e não fui correspondida.
Chamei e não fui atendida.
Olhei e não fui mirada.
Amei não fui amada.
Sofri e fui satirizada.
Chorei e fui sacrificada.
Xinguei e fui mais insultada.
Gritei e passei por irada!
Nasci e fui quase jogada.
Vivi e fiquei chocada.
Morri e sou admirada.


FOTOGRAFADA


FOTOGRAFADA
(Maristela Ormond)


Mania esta que eu tenho,

De fotografar você em minha mente,

Como um flash misterioso

que se acende e se apaga.

Mania esta que eu tenho de pensar,

que também estou sendo fotografada...





sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Outro Eu

Passam imagens por minha cabeça
E dos sonhos lindos que já compus,
E eu espero que jamais me aconteça
O que fora escrito assim em meia luz.

Aquele que pintam ser conquistador
No reino imaginário da maior utopia,
Com um olhar mais que encantador
Um amor aprisionado pela fantasia!

Um cara que olha no fundo da alma
E sem piedade ele ataca e conquista
Ele aparentemente te tira da lama
Onde vem imponente e determinista.

Onde as pessoas almejam ser ele
Alguém amoroso e sentimentalista
Que escreve sempre a flor da pele
Mas é feio, frio, também calculista.

Eu falo do monstro que há em mim
E daquele eu que nem eu conhecia,
E quando ele surge tenho medo sim
Ele é quem já fez a mais bela poesia.

Todos tem um monstro dentro de si
E que vai ver sem tal pudor abomina,
E esse mal é muito terrível eu já o vi
E só é controlado por força divina...

Ele no trono e o calabouço me coube
Ele foi rei enquanto de lá eu o via
Pois eu o deixei sempre no controle
O meu me fez perder tudo que tinha

Dome a besta do teu monstro
Que ao olhar no espelho o vê,
E no reflexo mostra teu rosto
O mesmo que tenta esconder!
Osny Alves