PRISÃO SEM CÁRCERE
Por Maristela Ormond)
Sabe aquela prisão,
Que mora no coração?
Pois bem, é dela que falo.
É dela que quase sempre
calo.
Não há grades para te
prender.
Nem vida pra te
surpreender.
Nos olhos, lágrimas
brotam,
Sem coragem, minam, esgotam...
Sabe
aquela ânsia louca?
De liberdade, de grito
preso e voz rouca?
É isso que quero apagar,
E de minha vida afastar.
Sou livre e tenho asas,
Esse cárcere me arrasa.
Sei que é imaginário,
Deixá-lo vencer é hilário!
Vou fugir dessa prisão sem
cárcere.
Vou voar até que minh
‘alma se esgarce.
Sentir o vento em meu
rosto.
Deixar o prazer a meu
gosto!
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