sábado, 10 de maio de 2014

PRISÃO SEM CÁRCERE

PRISÃO SEM CÁRCERE
Por Maristela Ormond)

Sabe aquela prisão,
Que mora no coração?
Pois bem, é dela que falo.
É dela que quase sempre calo.
Não há grades para te prender.
Nem vida pra te surpreender.
Nos olhos, lágrimas brotam,
Sem coragem, minam, esgotam...
Sabe aquela ânsia louca?                                                             
De liberdade, de grito preso e voz rouca?
É isso que quero apagar,
E de minha vida afastar.
Sou livre e tenho asas,
Esse cárcere me arrasa.
Sei que é imaginário,
Deixá-lo vencer é hilário!
Vou fugir dessa prisão sem cárcere.
Vou voar até que minh ‘alma se esgarce.
Sentir o vento em meu rosto.
Deixar o prazer a meu gosto!




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