É uma pena que esses olhos não são meus
Pra eu poder olhar horas até eu me cansar...
E sonhar os mesmos sonhos teus
E nos seus braços poder descansar!
É uma pena que não me leve tão a sério
E não queira se quer ouvir a minha voz
Até entendo por ser assim grisalho
Mas poderia ser um bônus para nós!
Pois o povo diz que os opostos se atraem
E sua beleza é tal qual o sol poente...
E é aí que os preconceitos sempre caem
Ao tirarmos as barreiras postas à nossa frente.
Osny Alves
sábado, 6 de dezembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
BORBOLETA TRISTE
BORBOLETA TRISTE
(Por
Maristela Ormond)
Esperei
tanto tempo dentro de um casulo.
Fui
crescendo, desenvolvendo, virando, apertando...
Minhas
asas que estavam por se formar doíam a cada movimento.
Tive
que encontrar um esconderijo, para que não fosse predada por uma maldade
qualquer.
Foram
fases doloridas da metamorfose até que um dia ela aconteceu e pensei: Vou sair
e conhecer o mundo. Um mundo tão colorido quanto minhas asas.
Quando
consegui voar pelo mundo, pousei de flor em flor, retirando o néctar da vida.
Encontrei
muitos predadores, precisei de uma boa camuflagem para sobreviver a eles. Mas o
maior predador que encontrei, disse-me um amigo, se chama homem.
Foi
dele que tive que fugir e voar para muito, muito distante...
Observei
lá do alto que esse homem, era muito cruel, não só comigo como para outros
seres e principalmente para com os de sua própria espécie.
Pensei
muitas vezes, porque ele seria assim?
Será
que o sofrimento de sua metamorfose foi muito mais dolorida que a minha?
Pousei
então em mais alguns lugares e observei o mundo que pensava colorido, mas não
me agradou o que vi e torne-me uma borboleta triste, por tudo que vi e aprendi.
Minha
vida é muito curta e por isso tive que partir sem compreender...
Tomara
que esse homem tenha uma vida mais longa e possa mudar algumas coisas.
Tomara
que ele possa retirar o néctar da flor e saborear o vento doce em seu rosto e que
perceba que por mais longa que seja sua vida, precisa viver sem ser predado
pelo outro, para voar cada vez mais distante para um lugar chamado Felicidade.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Bruxa???
Sabe
aquela bruxa
Chamada
fadinha?
Que
estica e puxa
Sua
trança todinha!
Aprisionou
o cupido
Num
pote de plástico
Ou
foi em um vidro?
...Num
selo mágico!
Fez
um pedido
A
tal da fadinha
Por
um bom amigo
Por
quem está caidinha!
E
na hora do encanto
Ou
do encantamento...
Ela
rodou o seu manto
E
deu ordem ao tempo!
Para
trazê-lo de onde
Ou
acaso estivesse...
Num
tapete ou bonde
O
que melhor existisse!
E
falou as palavras
Com
mágicas letras!
Uns
abracadabras
E
mil borboletas!
E
eis que apareceu
Doce
e gostosura
Um
homem nasceu
Com
olhar de travessura...
Pegou-a
nos braços
A
debruçou em seu ombro
Envolveu-a
em abraços
Num
beijo tão longo!
Depois
ajeitou seu chapéu
E
pegou a vassoura
Se
lambuzaram de mel
Mas
isso é outra história!
Osny
Alves
terça-feira, 21 de outubro de 2014
HOMENS DOCES.
HOMENS DOCES
(Por Maristela Ormond)
Imagem da Web; |
Os anjos adoçaram os
frutos,
Para que doce nos torne.
A cada sabor, um atributo.
A cada cor, algo que nos
transforme.
Colheram e levaram ao
Criador,
Pedindo que nos
apetecessem.
Junto colocaram uma flor,
Para que as dores
cedessem.
Carinho maior, desconheço,
Que a terra pode nos dar.
Então sempre agradeço,
Esse doce acariciar.
Esse doce acariciar.
Os anjos adoçaram os
frutos,
E Deus os abençoou.
São dádivas, façamos
usufruto.
Porque Ele de nós se
afeiçoou.
domingo, 19 de outubro de 2014
Boca & Aroma
Voltei só por um beijo seu
Brisa de nuvem sabor de céu,
No mundo dei voltas ao léu
Procurando por beijos
iguais ao teu
Beijei mil lábios, mil
bocas e aromas
Procurando sentir os mesmos
sintomas
Foram piadas as mesmas
bromas
Um dia te bebi mas não mais
me tomas
Quero beber de novo os teus
beijos
Vasculhei por vilas e
vilarejos
Tua boca magica contem meus
desejos
E a minha guarda os teus ensejos.
Voltei só por um beijo seu
Brisa de nuvem sabor de
céu...
Osny Alves
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Nossa Velha Canção
Hoje senti uma saudade imensa
Ao ouvir a nossa velha canção,
Minha mente ficou suspensa
Submersa dentro do coração!
O solo de guitarra ainda soa
A mesma voz rouca e sussurrada
Lembra-me de uma época boa
Em que a fazia sentir-se amada!
Eu a repetia, repetia e repetia
Tentando eternizar nosso momento
Mas no fundo, no fundo eu entendia
Que nada poderia laçar o tempo!
E me peguei repetindo mil vezes
hoje
A velha canção que achei ao remexer
E lembrei que o sabor ficou tão
longe
E a sensação muda ao ouvi-la sem
você.
Os meus olhos marejaram...
E senti dificuldade para respirar,
E os sonhos que me restaram...
Neles ainda vejo seu olhar!
Osny Alves
PROFISSÃO: PROFESSOR
PROFISSÃO: PROFESSOR
(Por
Maristela Ormond)
Imagem da web |
Professor deriva do latim “PROFESSUS”,
aquele que declara algo em público, aquele que declara publicamente, afirma
perante todos. Trata-se de uma pessoa que se declara apto a fazer determinada
coisa, que no caso, é ensinar.
Nos dias atuais está sendo como
procurar uma agulha no palheiro encontrar alguém que queira declarar algo
publicamente, a não ser que seja um político, pois ouvimos tantas e tantas
declarações através da mídia... E todos muito preocupados com a Educação, que é
um dos temas favoritos da sociedade.
Já aluno, etimologicamente,
“ALUMNUS” é uma criança de peito, lactente, menino e por extensão, DISCÍPULO.
Com toda essa procura de
significados, estamos procurando ainda hoje, um significado maior, dentro da
sociedade em que vivemos para a profissão professor.
Tenho visto tantas barbaridades,
tantas impunidades e falta de respeito em relação a esses profissionais, que me
vejo obrigada a falar sobre o assunto.
Sei que a sociedade mudou, sei que
passamos por uma nova Era, onde a tecnologia vence a voz humana, a presença
física do professor dentro de uma sala de aula.
São os baixos salários, a má
formação tanto dos docentes como dos discentes,
o
descabimento da falta de respeito, senão ao professor, ao menos ao ser humano
que aí está e por aí afora. Seriam
inúmeras as situações a serem elencadas que fazem desses profissionais somente
mais um dentro desse sistema.
Mas não escrevo para fazer críticas,
embora já tenha feito várias, mas para dizer que diante de tudo isso, sendo uma
“raça” em extinção (para aqueles que ainda tentam professar algo), são heróis,
são semideuses que procuram consertar algo, que tem um ideal, que estão sempre
em busca de melhorias mesmo voltando para casa muitas vezes, insatisfeitos com
o que viram e ouviram ao longo do dia...
Ser professor é uma dádiva de Deus,
é minimamente ter obtido um certificado de confiança D’Ele para ilustrar mentes
e compartilhar saberes.
O que clamo nesse momento é que se
mude o olhar sobre esses nobres profissionais e como faço parte e atuo também
nessa profissão digo que discípulos quem tinha era Jesus, o que tenho na
verdade são alguns seguidores em meu humilde blog.
sábado, 11 de outubro de 2014
Não Há Receitas Para o Amor
Receita para o amor? Ah!
Isso realmente não existe!
Cada um tem que provar
Sem que o outro dê palpite...
O que serve pra você
Sei que não servirá pra mim,
Pois de paixão e de prazer
Eu devoro até o fim!
Não há atalhos ou desvios
Tem que passar pela paixão
Os aplausos e assovios
Isso tudo é ilusão!
Pois o que realmente importa
É o que manda o coração!
Osny Alves
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
FÊMEA
FÊMEA
(Por Maristela Ormond)
Eu já uivei pra você toda nua.
Já calcei ligas vermelhas e meias também...
Já vesti a camisola que era só tua.
Já dormi em seus braços feito um neném.
Já percorri bosques infindos,
Gritando seu nome e uivando,
Feito uma fêmea com gritos e alaridos,
De um tom quase rouco chamando
Pela ninhada e saltando.
Já parei, desisti várias vezes,
Esperando a resposta que não surgiu,
Já perguntei, procurei, e as rezes,
Responderam que você, ninguém viu.
Já fui à montanha mais alta,
Lá vislumbrei a Lua,
Com visão de todo vale e de sobressalto,
Uma sombra de porte pomposo,
Surge ao lado de outra fêmea
Atravessando o planalto.
Em meu uivo doloroso,
Volto ao meu esconderijo.
Descalço meias e ligas,
E faço da dor regozijo,
Por saber-te forte e belo,
Por saber-te cheio de vigor,
Por saber que agora quero,
Encontrar um novo amor...Imagem da Web |
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Adriana Baroni
Ah! Que vontade de pintar
Um sorriso nestes lábios,
E neles poder desenhar
Um colorido de sonhos!
Copiar sua pele marrom
Tão linda e envernizada,
Dessa cor que lembra Bombom
Perene, bela e bronzeada!
Perene, bela e bronzeada!
Estes teus cabelos pretinhos
Em 50 tons de petróleo
Cairia bem mais mil carinhos
Com pincel e tinta a óleo!
A sua beleza que fascina
De um jeito encantador
Que só o Marcelo aí menina
A saber o teu sabor...
Se é de chocolate ao rum
Ou chocolate com paixão,
Ou chocolate com paixão,
Mas não tem jeito nenhum
Teu sabor é a tentação...
Se sem sorrir você já brilha
Imaginamos então sorrindo
Contemplar essa maravilha
Adriana... Teu “eu” é lindo!
Osny Alves
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O Que O Poeta Estava Pensando? Ao Dizer...
Na
época em que eu estudava
Neste
tempo eu já escrevia
E
ficava louco da vida
Com
o que a professora dizia
Ela
sempre nos perguntava
O
que o autor estava pensando
Impossível
de decifrá-la
Com
a gente só olhando
Pois
as vezes eles nem pensam,
A
Inspiração chega triste ou feliz
Pede
para que escrevam
O
que ela sempre lhes diz
Osny
Alves
sábado, 6 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Nascida
Nasceste
tão linda
Tão cheia
de vida
Tão nua e
tão pura
Tão bela
e querida!
E agora
madura
Do amor
veio a cura
Ah! Minha
Assumida
De doce
candura!
Cada
volta deste corpo
Deixa o
homem louco
Mas a
todos há censura
A quem
pode tu dás pouco!
És campo,
vale, montanha...
Gramado
para quem sonha
Na gruta
úmida riacho
E flores
pra quem apanha!
Minha
boca teu rio eu acho
Em tua
fenda eu me encaixo
Fujo da
besta que me assanha
Entro e
saio, sossego o faixo.
Sei que
sou teu ordinário
As vezes
bem extraordinário
E olho
pra sua face risonha
As vezes
sou lenha... Outras, orvalho!
Osny
Alves
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Ambos Chovemos
Estou cansado da vida que levo
Eu sinto que alma já me dói...
E dizem que amor que é cego
Não aguento mais ser esse herói.
A injustiça dos olhos tirou a venda
Foi lhe curada toda cegueira
Não espero que alguém me entenda
Mas minha esperança é derradeira.
A saudade me chamou no peito
Mostrou me arquivos da lembrança
Mas me disse que não há um jeito
De voltar a ser criança.
Nem se o tempo quiser deixar
Pois é contra as leis da natureza
Já que nada se pode mudar
Escolhas feitas em plena certeza.
Bate no peito a tal vontade
Que teima em me perseguir
Mas não, não sou covarde
Qual herói tento resistir...
E até o tempo se entristece
E impede me de me mover...
Meu ser de tristeza adoece
Então começamos a chover.
Osny Alves
E dizem que amor que é cego
Não aguento mais ser esse herói.
A injustiça dos olhos tirou a venda
Foi lhe curada toda cegueira
Não espero que alguém me entenda
Mas minha esperança é derradeira.
A saudade me chamou no peito
Mostrou me arquivos da lembrança
Mas me disse que não há um jeito
De voltar a ser criança.
Nem se o tempo quiser deixar
Pois é contra as leis da natureza
Já que nada se pode mudar
Escolhas feitas em plena certeza.
Bate no peito a tal vontade
Que teima em me perseguir
Mas não, não sou covarde
Qual herói tento resistir...
E até o tempo se entristece
E impede me de me mover...
Meu ser de tristeza adoece
Então começamos a chover.
Osny Alves
terça-feira, 19 de agosto de 2014
BAILARINA
(Por Maristela Ormond)
Bailarina que gira, gira.
Que dança como um belo cisne.
Que interpreta como se sentisse ira,
E suas sapatilhas provocam tisne.
Rodopia e seus olhos lacrimejam,
De emoção, de falar ao coração.
Os que assistem também desejam,
Participar de tamanha paixão.
Pobre bailarina que por vezes risonha,
Dança em busca de um amor.
E com a plateia compartilha e sonha,
Encontra-lo e joga-lhes uma flor.
Essa bailarina que tanto dança,
Não mede esforços para atingir o auge.
Põe em jogo toda sua esperança,
E espera o sorriso mais lindo que a aplaude.
E a plateia inteira se levanta,
Aplaudindo clamorosamente e gritando bravo!
Ela se curva faceira e se encanta,
Quanto alguém sorri e lhe diz: Quero ser seu escravo!
SINCERIDADE
www.mises.org.br |
(Por
Maristela Ormond)
Sinceridade dói?
Uso e abuso dela e posso garantir
que dói e como dói... Dói porque cada vez que usamos de uma sinceridade que nos
possa parecer verdade absoluta, ficamos com sentimento de termos prejudicado o
outro por causa dela e sempre, ou quase sempre, temos um “insight” daquilo que
deveria ter sido dito de uma forma ridicularmente atrasada... É aí que você se
pune mais ainda e pergunta: “por que é que eu tive que dizer isso, e não isso
no lugar?” Mas como não somos profissionais em neurolinguística, nunca
imaginamos o que ela causa em nós e nos outros.
Para algumas pessoas, principalmente
aquelas que nos conhecem e compreende, a coisa pode ficar mais amena, pois há
uma reflexão em cima do que foi dito, mas para aqueles que ainda não chegaram
ao cerne de nosso ser, pode ser deplorável, como deplorável também é você dizer
algo a alguém que mal conhece e acabar de vez com a possibilidade de um novo
relacionamento ou de uma nova amizade.
Quantas vezes nos deparamos com
situações em que a pessoa está atacadíssima e com baixa autoestima e vem
justamente escolher alguém sincero demais para opinar sobre a roupa que está
vestindo no momento... E aí há duas opções: ou mentir ou ocultar sua verdadeira
opinião para não magoar ainda mais.
Uma vendedora de roupas e acessórios
deve usar de sinceridade com seus clientes? Ou deve deixar que compre uma peça que não
combina com o corpo da pessoa em prol de sua comissão?
Vender um eletrodoméstico é
relativamente subjetivo, mas e vender uma imagem?
Pois isso já aconteceu diversas
vezes comigo e é claro que a segunda opção para um vendedor ou vendedora é a
mais viável. Só que, ao chegar em casa, temos também que dar de encontro com a
sinceridade daqueles que convivem conosco e ouvir por exemplo um “oh! mãe você
não vai vestir isso não é? Não é mais compatível com sua idade...” E aí você
pensa: “ E agora? Acabei de dar um fora...” E começa a se sentir ridícula
dentro do seu “tubinho preto indefectível”.
Sinceridade ou não, sendo sincera
agora, já não sei mais se é algo que dá levar vantagem, porque de qualquer
forma é uma qualidade ou um defeito que causa transtornos e comentários bons ou
ruins, e sinceramente, independente de qualquer opinião, o importante é que
sejamos nós mesmos e felizes. Você concorda? Sinceramente...
terça-feira, 12 de agosto de 2014
O Brilho da Lua
Estava
branca e linda no céu,
Ela
alumiava por toda a rua
A
meia quadra se via um chapéu!
A
cima um bocado de estrelas
Por
todo véu negro salpicadas
Lembrava
algumas borboletas
Voando
por sobre as estradas!
Fiquei
um instante de cá de baixo
Tentando
decifrar tal magia
E
onde que nisso tudo me encaixo
Nesse
desperdício de energia!
Até
que a bola branca é bonita
Esse
queijo redondo e esburacado!
Ela
inspira-nos até na escrita
Em
casais casados e enamorado!
De
repente bateu-me uns 5 minutos
Essa
tal economia deu-me uma paulada
Já
que não podemos estar mais juntos
Entrei
e deixei a lua desligada!
Osny
Alvessábado, 2 de agosto de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
(Por
Maristela Ormond)
Inúmeras
vezes nos perguntamos se somos realmente felizes.
Há
aquele momento de lucides ou de alienação que nos toma de repente e nos faz indagar
onde foi que esquecemos aquele horário particular que marcamos conosco a fim de
buscar aquela alegria de viver só nossa, que só a nós pertence.
Quantas
e quantas vezes guardamos as coisas em lugares tão bem guardados que quando
procuramos, esquecemos onde foi e somos obrigados a fazer promessas para São
Longuinho para encontrarmos, tal foi o cuidado com que guardamos para não
perder... Seria cômico se não fosse triste, porque acredito que isso acontece
com muitas pessoas, inclusive com você que me lê!
Assim
acontece também com nossos sentimentos, nosso momento de felicidade que passa
pelas atribulações do dia a dia e acabam sendo esquecidos em um lugar bem
guardado e quando vamos busca-lo é uma corrida contra o tempo que não fazemos
ideia da vida que perdemos por causa desse esquecimento.
Há
um momento em que deveríamos parar para analisar o que realmente é importante.
Será que essa correria diária, esse stress dos meios de comunicação, um salário
melhor, por não perder um horário, por fazer todas as coisas exigindo uma
perfeição, não seria nossa maneira de esconder de nós mesmos a nossa felicidade
e com tantas outras coisas mais importantes a serem feitas acabamos por
esquecer o que guardamos para depois, em um lugar bem seguro?
Mesmo
no momento de nosso descanso obrigatório, sim porque todos têm que ter um
momento para dormir, para recomeçar ao menos reabastecidos o suficiente para
que nossa jornada diária seja ao menos satisfatória, senão como sabemos
perfeita de acordo com nossas exigências a nós mesmos e para que nossa
capacidade não seja tripudiada pelas outras pessoas de nosso convívio e de
nosso trabalho.
Na
verdade, estamos tentando o tempo todo provar o quão somos habilitados e
capacitados para exercer tantas atividades, gerar lucros que mais tarde nos fará
muito feliz, provocando a admiração de nossos semelhantes que com certeza
inspirar-se-ão em nós, pois somos vencedores.
Talvez
esteja na hora de pensarmos um pouco em nós, e não perdermos a consulta que
marcarmos a tantos anos, analisando o que estamos fazendo em prol de nossa
verdadeira felicidade.
Quanto
tempo dura a felicidade de uma casa nova? Um carro novo? Uma roupa nova? Um
novo celular? Uma viagem? Qual é o tempo de duração dessas coisas pelas quais
corremos atrás a vida inteira, deixando para depois alguns momentos que talvez
faça com que desmontemos uma casa inteira, um carro inteiro, para descobrir onde
guardamos. Isso não deixando de citar os “três pulinhos” que teremos que pagar
da promessa ou outra qualquer, por conta da somatização, de tantos anos atrás
de subir no pódio mais alto e ganhar o prêmio “melhor funcionário”, melhor
qualquer coisa que nos valha!
É,
acredito que esteja na hora de minha parada para repensar o que realmente é ser
feliz, o que realmente é felicidade para mim. Onde foi que a guardei, onde foi
que a esqueci... E, se tiver êxito, o que acredito deveras que acontecerá, te
conto direitinho como deve ser feito, uma vez que tenho certeza de que você
também está atrás da sua...
ATRÁS DO ARCO IRIS
ATRÁS DO ARCO IRIS
(Por Maristela Ormond)
Dizem que atrás do arco íris,
Existe um porte de ouro.
Presente dado por Osíris.
Maior que um grande tesouro.
Dizem que é nosso juiz,
E que o fenômeno acontece,
Quando Deus está feliz,
E nossos atos enaltece.
Mas será que realmente,
O homem tem agido certo?
Sei que já faz algum tempo,
Que não vejo arco íris por perto.
Será que a guerra é uma sina?
E nosso Deus está triste?
Guerras e morte, como na Palestina,
E o homem colocando sempre o dedo em riste...
Que motivos nos levam a crer,
Que devemos brigar por territórios?
Vemos tantos homens morrer,
Sendo que o temos é um empréstimo e transitório...Imagem da Web |
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Ela Sempre Se Recria
A mulher é uma poetisa
Que encanta e enfeitiça,
É segura e não
desperdiça
Recria o seu próprio eu!
Ela se pinta e se
maquia
Faz da vida uma
alegria
Para o homem é o guia
E destrói a crença do
ateu!
Desbanca a
concorrência
Já desde a adolescência
Descoberta na renascença
Em tela a óleo e
pincel!
Nada está bom para ela
Se veste feito Cinderela
Toda rua vira
passarela
E a passarela é o seu
céu!
E ficamos encantados
Solteiros e os casados
Amantes, namorados
Todos tiramos o
chapéu!
E ao pensar em
plástica
Diz da pele ser
elástica
Será sempre fantástica
Não é doce... ela é mel!
Osny Alves
quarta-feira, 16 de julho de 2014
NOSSA MUSICA
NOSSA MÚSICA
(Por Maristela Ormond)
Nossa música ninguém ouve,
Trás momentos onde houve,
Recordações mais queridas.
Nossa música é intermitente,
Na
alma, na cabeça,
No
coração da gente.
É
algo que ninguém mais sente.
No momento em que ela toca,
Nossos braços se entrelaçam.
E os corações estilhaçam.
E nosso ritmo aumenta,
A
cada acorde mais profundo,
Cada
passo movimenta,
O
maior amor do mundo.
E quando o som diminui,
Queremos que continue,
Mas estamos inconscientes.
É assim que acompanhamos,
O
ritmo dessa dança.
E
só com um olhar adivinhamos,
O
que vai a cada lembrança.
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