Nasceste
tão linda
Tão cheia
de vida
Tão nua e
tão pura
Tão bela
e querida!
E agora
madura
Do amor
veio a cura
Ah! Minha
Assumida
De doce
candura!
Cada
volta deste corpo
Deixa o
homem louco
Mas a
todos há censura
A quem
pode tu dás pouco!
És campo,
vale, montanha...
Gramado
para quem sonha
Na gruta
úmida riacho
E flores
pra quem apanha!
Minha
boca teu rio eu acho
Em tua
fenda eu me encaixo
Fujo da
besta que me assanha
Entro e
saio, sossego o faixo.
Sei que
sou teu ordinário
As vezes
bem extraordinário
E olho
pra sua face risonha
As vezes
sou lenha... Outras, orvalho!
Osny
Alves
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